Às vezes, eu viro monstro
Às vezes, eu fico manso
Às vezes, até me canso
Às vezes, contigo, danço
Às vezes, sou o teu gato
Às vezes, contigo, lato
Às vezes, me sinto um rato
Ao menos, pra ti, sou prato
Às vezes, vivo de lembrança
Tem vez que sou igual criança
Às vezes, te causo ânsia
Talvez, sejam as circunstâncias
Porém, nunca te esqueço
Nem mesmo quando enlouqueço
Às vezes, eu envelheço
Às vezes, somente cresço
E sempre, em ti, eu penso
Nem sempre me convenço
Tem vez que estou mais tenso
Às vezes, te estendo um lenço.
(Yussef Kalume)
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