O passado não mais condena
Tudo valeu à pena.
Seja eterno.
Pro futuro, o que nos aguarda?
Você de véu e grinalda
E eu de terno?
Se, hoje, estamos no inferno
E já não contemplo teus risos
Pelo que, então, eu espero?
Se foi-me vetado o paraíso?
Se, contigo, não me alegro
E o que falo, pra ti, é zumbido
Se não me desejas por perto
E quando desejas me irrito
Prefiro seguir sozinho
Quem sabe, tomemos um vinho
Talvez, vire teu vizinho
Não marido
E quando houver esquecido
De tudo que foi prometido
Saberás que foi bom ter vivido
E não mantido.
(Yussef Kalume)
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