Se ferradura fosse bumerangue
A sorte ia e vinha num instante
Se pé de coelho desse tanta sorte
Com as quatro, o coelho escaparia da morte
Saci canhoto nunca sai do leito
Por não poder acordar com o pé direito
Se tem azar quem quebra o espelho
Pobre coitado de quem nasce feio
Faz mal pra mãe, chinelo emborcado
Fica pior pro filho que é danado
Se não existe enterro de anão
Por que não são pilotos de avião?
Passou por mim o pobre gato preto
Não sou um rato pra morrer de medo
Leite com manga dá indigestão
Daí, pra morte, tenho muito chão
(Yussef Kalume)
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