quinta-feira, 3 de junho de 2010

Papas na língua.

Na língua há um papa

Um papa que prega

A língua pregada não fala


Sem papas na língua

Não poupa palavras

Já a língua empapada engasga


Solta o verbo, Nem!

Solta o verbo, Nem!


Pois “nem” tem direito

De responder à altura

Sem medo, sem trava e censura.


E “nem” tem direito

De responder à altura

Sem freio, sem tapa e sem dura.


(Yussef Kalume)

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